Retratos da vida real
Eu amo assistir séries! Eu amo muuuuito assistir séries e fico impressionada com a forma que elas representam a nossa vida. Mesmo as séries que muitos acreditam só servir para nos fazer rir com um monte de besteirol, traz sempre algo para nos fazer refletir.
Um dia desses, assistindo Brookliyn 99, eu me peguei chorando com algo que aconteceu com um dos personagens considerados mais grosseiro (no sentido comportamental), rígido e fechado. Rosa Diaz, personagem interpretada pela atriz Stephanie Beatriz, me representou de um jeito tão forte, emocionante e doloroso que foi como se eu houvesse regredido ao exato momento em que me descobri bissexual e não queria que ninguém muito póximo a mim soubesse. O desespero da personagem para contar ao seus pais, sem saber como eles reagiriam e a confusão mental e emocional sem saber se deveria ou não contar para eles que gostava de mulheres do mesmo jeito que gostava de homens.
Nos episódios 05x09 e 05x10, encaramos a detetive Diaz em seu momento mais conflitante em que se encontra perdida, como raramente foi vista por todos da Nonagésima Delegacia de Polícia de New York. Porém, encorajada pelos colegas de profissão e amigos detetives Charles Boyle (Joe Lo Truglio) e Jake Peralta (Andy Samberg), ela decide enfrentar seus medos, dúvidas e seguir adiante em se confessar para seus pais. Esse foi o ponto chave que me fez sentir tão representada pelo personagem.
Como sabemos, a comunidade LGBTQ+ sofre bastante preconceito em toda parte do mundo. A maioria sofre preconceito dentro de suas próprias casas por parte dos seus familiares. Hoje, temos um número significativo de pais que apoiam seus filhos e respeitam suas orientações sexuais. Eu, como muitos pelo mundo afora, sofri preconceito em minha casa, digamos que minha mãe não foi tão condescendente com minha orientação sexual, ainda mais sabendo disso por outra pessoa. Porém hoje temos um relacionamento melhorado, graças ao universo. Porém, senti bem na minha pele, tudo o que Rosa Dias sentiu. Ser renegada pelos pais, não ser reconhecida como parte da família, ser deixada de lado como se não importasse sua presença ou não... É dolorido. Acreditem, dói demais.
Um dia desses, assistindo Brookliyn 99, eu me peguei chorando com algo que aconteceu com um dos personagens considerados mais grosseiro (no sentido comportamental), rígido e fechado. Rosa Diaz, personagem interpretada pela atriz Stephanie Beatriz, me representou de um jeito tão forte, emocionante e doloroso que foi como se eu houvesse regredido ao exato momento em que me descobri bissexual e não queria que ninguém muito póximo a mim soubesse. O desespero da personagem para contar ao seus pais, sem saber como eles reagiriam e a confusão mental e emocional sem saber se deveria ou não contar para eles que gostava de mulheres do mesmo jeito que gostava de homens.
Nos episódios 05x09 e 05x10, encaramos a detetive Diaz em seu momento mais conflitante em que se encontra perdida, como raramente foi vista por todos da Nonagésima Delegacia de Polícia de New York. Porém, encorajada pelos colegas de profissão e amigos detetives Charles Boyle (Joe Lo Truglio) e Jake Peralta (Andy Samberg), ela decide enfrentar seus medos, dúvidas e seguir adiante em se confessar para seus pais. Esse foi o ponto chave que me fez sentir tão representada pelo personagem.
Como sabemos, a comunidade LGBTQ+ sofre bastante preconceito em toda parte do mundo. A maioria sofre preconceito dentro de suas próprias casas por parte dos seus familiares. Hoje, temos um número significativo de pais que apoiam seus filhos e respeitam suas orientações sexuais. Eu, como muitos pelo mundo afora, sofri preconceito em minha casa, digamos que minha mãe não foi tão condescendente com minha orientação sexual, ainda mais sabendo disso por outra pessoa. Porém hoje temos um relacionamento melhorado, graças ao universo. Porém, senti bem na minha pele, tudo o que Rosa Dias sentiu. Ser renegada pelos pais, não ser reconhecida como parte da família, ser deixada de lado como se não importasse sua presença ou não... É dolorido. Acreditem, dói demais.
Eu costumo dizer que ser isolado e renegado pelas pessoas fora de sua casa a gente até aguenta, mas quando acontece na família, é difícil seguir em frente. Parece que a dor triplica de tamanho. Isso ficou claro quando, próximo ao final do episódio 05x10, o pai da Rosa vai até o trabalho dela dizer que a ama independente de quem ela seja ou quem ela ame, mas diz para dar um tempo das "Noites de Jogos", que é uma reuniãao em família. Essa cena dói profundamente em mim. Mas melhora um pouco quando Jake Peralta leva os amigos da NYPD99 até sua casa para realizarem a "Noite de Jogos" que lhe foi negado pela família.
É bastante emocionante e confesso que chorei. Chorei por ter me sentido como a Rosa, chorei por saber como o mundo ainda é cruel, chorei por todos e todas que enfrentam sozinhos e sozinhas esse mundo contra os preconceitos contra seu gênero, sua religião, orientação sexual ou classe social. O mundo precisa de mais detetives Peraltas e toda companhia do Brooklyn 99.
Beijos da Jam, até a próxima!
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Não se cale!