A Hospedeira - Stephenie Meyer


 

Vamos conversar sobre o livro A Hospedeira, de Stephenie Meyer – sim galera, a mulher que ganhou bastante dinheiro com a saga Crepúsculo. E o motivo de eu estar falando sobre esse livro? Porque eu simplesmente amo.  Em A Hospedeira, Stephenie Meyer me traz uma história com romance, ficção científica – para os amantes de teorias da conspiração e acreditam que os aliens já estão entre nós, eu super recomendo esse livro –, muita ação, drama e aventura.

Por ser uma ficção científica é de se esperar que o protagonista seja um ser claramente não humano, correto? Quem disse que sim, acertou! Peregrina – ou Peg, como ela gosta de ser chamada –, é um ser que já viajou por diversos planetas e já viveu várias vidas antes de chegar a Terra. O grande problema é que Peg faz parte de um esquema para colonizar a Terra com o objetivo de livrar o planeta de todo os danos provocados pelos humanos e a melhor forma de fazer isso é possuindo corpos humanos e suprimindo a existência do humano que ali existe. Falando assim parece uma possessão demoníaca, não é? Mas é algo um pouco mais biológico: é uma inserção de almas. Humanos são capturados e almas são inseridas em seus corpos tomando conta do corpo e da mente.

Peg, uma alma incrivelmente aventureira, acaba se tornando a hospedeira no corpo da humana com muita garra para não sumir e sucumbir à vontade dos aliens forasteiros, Melanie. E sendo assim, duas pessoas habitam dentro de um corpo, compartilham a mesma mente e convivem. Qual será o resultado disso? Só lendo para descobrir, não é?

Posso falar poucas coisas sem dar spoiler, então vou falar sobre como eu me senti ao ler esse livro. A forma como Meyer traz as emoções dos personagens e como nos envolve é muito gostosa – quem acompanhou a saga Crepúsculo sabe disso. Acompanhar as aventuras e toda a ação que envolve as buscas de Mel e Peg, dividindo o mesmo corpo.

No decorrer da leitura eu ouso dizer que senti um pouco de esperança crescer em mim, também e toda a vez em que sinto um pouco da minha humanidade se esvaindo eu corro para ler algum capítulo que eu considero importante. A Hospedeira me contagia com seus personagens cheios de defeitos e inseguranças, mas de uma bravura extrema para lidar com os inimigos – mesmo que esses inimigos só queiram o bem do planeta. A questão é que me faz pensar no que aconteceria se houvesse a união que vemos no livro e em como seria se lidássemos de forma pacífica com o diferente. As buscas de Peg e Mel as levam para as pessoas que desejam sua morte, por acreditar que elas levariam o caos até ali, mas ao perceber que Mel ainda existe e que Peg não é o ser cruel que eles imaginam, as relações começam a melhorar.

A verdade é que A Hospedeira traz o melhor e o pior da humanidade na busca da sobrevivência e no instinto de proteger os seus, uma vez que todo relacionamento é baseado no balanceamento das vantagens e desvantagens. Ler esse livro me faz acreditar na capacidade do ser humano de lidar com as experiências e vivências diferentes de sua própria raça.

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