Sobre ser acadêmico...
A vida de um acadêmico é um saco!
Simples desse jeito. Simplesmente um saco.
O acadêmico mal acorda e já tem mais de cinco grupos no
WhatsApp de matérias com infinitas mensagens sobre atividades, provas,
seminários, palestras… São tantas coisas que a gente se pergunta: e o momento
em que paramos para respirar e descansar a mente? Adivinha: esse momento não
existe.
O acadêmico atual precisa conseguir realizar todas as
tarefas exigidas da faculdade/universidade e ainda dar conta de situações como:
trabalho, contas para pagar, casa para sustentar, filhos para cuidar (em
determinados casos)… Tem que conciliar tudo isso com os estudos, trabalhos,
provas, seminários, projetos, pesquisas… meu Deus! Mais uma vez eu pergunto:
cadê o momento de descansar a mente?
É até engraçado o fato de queos acadêmicos escutam muitas piadas por aí a
fora. Ouvem tanto discurso fajuto – até mesmo de alguns professores – sobre suas condutas e rendimentos. São cobrados, ridicularizados e nem sempre são recompensados por todo o seu esforço.
É triste o tanto de gente doente circulando pelos corredores
do mundo acadêmico, o tanto de gente com a mente extremamente cansada, exausta
e fodida (me perdoem a expressão feia). É triste o tanto de gente desistindo no
meio do caminho por não aguentar a pressão exercida dentro e fora desse ambiente.
É triste ver as olheiras adornando olhos cansados, a insônia, o medo de não dar
certo, a ansiedade antes de provas e apresentações de seminários e projetos, o
medo de falhar, de não conseguir chegar lá…
É família questionando o curso, é amigo criticando, é a sociedade gritando, é político fazendo arruaça com as pesquisas acadêmicas, é tanta coisa ruim que embrulha meu estômago, me entristece a alma e me faz questionar se vale a pena. Então eu lembro do motivo que me fez chegar até onde cheguei, eu lembro que a educação é a base de qualquer coisa e é essencial na vida do ser humano.
A educação é o que muda o mundo e nos faz ansiar.
Deveria
ser melhor, deveria ser mais leve, deveria ser prazeroso, mas ainda vamos
chegar lá.
Beijos da Jam, até a próxima.
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Não se cale!