Sobre Boy Meets World...
Todo mundo tem uma série (ou várias séries), filme ou animação que lhe ensinam alguma coisa. Eu tenho várias e, sendo bastante sincera, consigo tirar aprenddizado de absolutamente tudo que eu assisto. Com Boy Meets World não foi diferente.
Também conhecida como O mundo é dos jovens, BMW é uma série norte-americana que teve esrtreia em setembro de 1993 e traz uma caivante história de Cory Matthews: um adolescente aprendendo a lidar com as questões da vida, como escola, família e relacionamentos de modo geral. A cada episódio, Cory e seu melhor amigo, Shawn Hunter, vivenciam experiências e retornam para suas casas com lições de vidas preciosas dadas pelo Sr. Finny, um professor que, honestamente, ensina muito mais que Matemática e História.
Conheci a série em 2020, no auge da pandemia da COVID-19 e, sempre que possível, eu revisito alguns episódios porque, assim com Cory e Shawn, eu preciso de uma reafirmação das minhas atitudes e um novo aprendizado a cada dia. Hoje, especialmente, eu aprendi que é preciso forçar a barra às vezes. Não de uma forma negativa, claro, mas forçar para mim mesma algumas verdades que preciso engolir diariamente:
1 - mesmo que pareça impossível, torne possível.
2 - não importa o quão disponível eu esteja para ajudar o outro, algumas vezes ele terá que caminhar sozinho, pois estar sempre presente pode atrapalhar mais que ajudar.
3 - em algum momento vou precisar romper laços e deixar partir, por mais valioso que essa pessoa, situação ou momento seja para mim, em algum momento, eu não serei mais necessária em sua vida.
Esses três ensinamentos foram valiosos para mim quando assisti ao episódio Esquimó (5x13) em 2020 e tornou-se ainda mais valioso hoje, 4 anos depois, pois é preciso lembrar constantemente que a vida está aí para ser vivida e precisamos fazer disso o nosso momento. Então, não importa o quão difícil seja, precisamos encarar da melhor maneira possível (mesmo querendo fechar os punhos e sair distribuindo socos de forma aleatória na humanidade), para que possamos prosseguir e evoluir. Chorar e lamentar não vais nos mover, não temos mais 02 anos de idade para fazer birra e tentar ganhar as coisas no choro, infelizemente não funciona assim - não mais.
Além disso, estaremos sempre cercados de pessoas importantes em nossas vidas, semre teremos um amigo, um parente, pai e/ou mãe a quem nos apegamos e desejamos estar ao lado, ajudar a conquistar suas vitórias, nos doando sempre que possível, mas, até quando isso pode ser saudável? Até onde é permitida a sua permanência e intromissão naquele espaço, naquela vida ou daquela pessoa em seu espaço ou em sua vida? São coisas das quais nem sempre nos questionamos ou reparamos e, por vezes, chegamos ao desgaste por não entender que a nossa presença se tornou incômoda e deixou de ser a ajuda necessaária. E isso está atrelado, também, a necessidade de cortar os laços e nos permitir alçar novos vôos.
Nos prendemos às pessoas e situações por desejar viver o conforto que nos oferecem, por medo de sair da zona de conforto e quebrar a casa, mas, se não fizermos isso, se nunca abandonarmos o lugar quentinho que nos traz tanto conforto, como cresceremos? Como permitiremos que o outro cresça se ele não errar algumas vezes e não precisar concertar os seus erros? Precisamos nos permitir evoluir, bem como deixar que o outro evolua por si só. Precisamos aprender a andar com nossas perns, descobrir o nosso caminho e deixar que o outro desbrave o seu próprio terreno, prepare a sua própria cama e se deite. Por vezes esquecemos que somos humanos, que somos falhos e que erramos, por este motivo, desejamos acobertar, acolher e mimar as pessoas que são tão importante para nós, para que eles não se frustrem com os resultados, quando este retornar negativo, mas isso não é injusto? Não há lição a ser aprendida desta forma, não há o que ser reparado, reformulado ou "repaginado" e, aí sim, estaremos falhando. Falhando enquanto socieade e enquanto seres humanos. Devemos auxiliar, ajudar e orientar, mas não podemos anular e permitir que o outro viva no erro por estar sempre presente para auxiliar. Precisamos cortar os cordões umbilicais e permitir que o outro viva suas próprias experiências e crie suas próprias histórias e memórias.
Agradeço ao Sr. Feeny, mais uma vez, por me lembrar de algo tão importane.
A quem interessar, Boy Meets World encontra-se disponível na Disney+.
Espero que tenham aprendizados tõ valiosos quanto as que tive e, com certeza, terei a cada episódio assistido.
Comentários
Postar um comentário
Não se cale!